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Com apoio da Lei do Audiovisual, ‘O Agente Secreto’ estreia em Cannes aclamado e fortalece chances do Brasil no Oscar 2026

Saiba como funciona a lei de incentivo que já levou filmes como Central do Brasil e Auto da Compadecida para rodarem o mundo

O filme “O Agente Secreto” estreou no último domingo, 18 de maio, no 78º Festival de filmes de Cannes, foi aplaudido por 13 minutos e está concorrendo ao Palma de Ouro, principal prêmio do evento.

Cena do filme 'O Agente Secreto' | Divulgação
Cena do filme ‘O Agente Secreto’ | Divulgação

O longa é dirigido e roteirizado por Kleber Mendonça Filho, co-diretor de Bacurau e outros sucessos, e protagonizado por Wagner Moura. Para a apresentação no festival, a delegação brasileira incluiu atores, membros da equipe técnica e autoridades do MinC, como a ministra Margareth Menezes.

A produção contou com financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), vinculado à Agência Nacional do Cinema (Ancine), com apoio do Ministério da Cultura (MinC). O FSA integra a chamada Lei do Audiovisual, um importante mecanismo de fomento que tem viabilizado grandes produções nacionais com reconhecimento internacional. Por meio desse incentivo, filmes de grande sucesso como Central do Brasil e O Auto da Compadecida também ganharam destaque e rodaram o mundo. Além disso, “O Agente Secreto” conta também com uma coprodução internacional envolvendo Brasil, Alemanha, França e Holanda e recebeu apoio de instituições culturais desses países.

Dessa maneira, o FSA existe para fortalecer todo o setor de cinema e produção audiovisual no Brasil, desde a criação dos roteiros até a exibição dos filmes. Assim, o dinheiro usado para financiar os projetos vem de contribuições feitas por empresas do próprio mercado, como produtoras, emissoras de TV e operadoras de telecomunicações, como CONDECICE e FISTEL, por exemplo. Essas contribuições são obrigatórias por lei e ajudam a manter viva a produção cultural no país. 

Sobre a lei

“De forma resumida, a Lei do Audiovisual é uma forma de o governo apoiar a produção de filmes, séries e outros conteúdos no Brasil. As empresas que pagam impostos podem direcionar parte desse valor para projetos culturais, em vez de repassar tudo para o governo. Esse apoio ajuda a tirar do papel ideias que, de outra forma, talvez nunca fossem realizadas”, conta Vanessa Pires, CEO da Brada, maior e mais completa startup para buscar investimento de incentivo em impacto positivo.

Portanto, além de permitir que ideias saiam do papel, os recursos da lei incentivam a profissionalização do setor, geram empregos e movimentam a economia criativa.

“Os incentivos fiscais funcionam como um verdadeiro motor para o cinema brasileiro. É importante contar com parceiros mediadores que orientem empresas e produtores a entenderem como aproveitarem essas oportunidades, que vão muito além do financiamento e fortalecem a imagem institucional. Para o governo, é uma forma de apoiar não só a economia, mas a cultura e a identidade do país”, conclui Vanessa.

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