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Gilberto Gil esgota ingressos e anuncia data extra de TEMPO REI em Fortaleza

Em uma realização da 30e em parceria com a Gege Produções Artísticas e com apresentação do Banco do Brasil, o novo show está confirmado para 16 de novembro, no Centro de Formação Olímpica

Desde que subiu ao palco pela primeira vez em FortalezaGilberto Gil construiu uma ponte de afeto com o Ceará — terra de ritmos vibrantes, poetas marcantes e um público sempre caloroso. Um dos momentos mais marcantes dessa relação foi a turnê “Refestança”, de 1977, em que cantou ao lado de Rita Lee e, assim, fez história na capital cearense. Gil voltou à cidade em diferentes fases de sua carreira, ao longo das décadas, sempre acolhido com entusiasmo por gerações que acompanham sua trajetória em coro. Agora, com a sua última turnê, TEMPO REI, o artista reencontra os fãs em clima de celebração: a apresentação anunciada para o dia 15 de novembro, no Centro de Formação Olímpica, teve todos os ingressos esgotados e a cidade ganha uma data extra, no dia 16 de novembro, no mesmo local. Clientes do Banco do Brasil com cartões Ourocard Visa terão pré-venda de entradas com benefícios exclusivos a partir das 10h do dia 25 de junho e a venda geral começa ao meio-dia, do dia 30 de junho, ambas no site da  Eventim (acesse aqui). 

TEMPO REI é uma realização da 30e, maior companhia brasileira de entretenimento ao vivo, em parceria com a Gege Produções Artísticas. A tour vai passar por 10 capitais brasileiras e é apresentada pelo Banco do Brasil, tem Correios como patrocinador master, Rolex o Relógio Oficial, Estrella Galicia é a cerveja oficial, conta com apoio do WhatsApp, Smiles e GAC, e tem os cartões Banco do Brasil Ourocard Visa como meio de pagamento oficial.

Quando Gilberto Gil compôs “Tempo Rei”, em 1984, ele propunha uma resposta à canção “Oração ao Tempo”, de Caetano Veloso. Enquanto a música do seu conterrâneo (e contemporâneo) surge com uma ideia de que o tempo e aquele que o inventou desaparecerão, a letra de Gil traz um vago desejo de permanência e transformação. Não à toa, Gilberto Gil escolheu TEMPO REI para dar nome à sua última turnê. 

Gilberto Gil vem amadurecendo a ideia de não realizar mais turnês há algum tempo (!). É uma reflexão que ele enxerga como natural e a decisão visa diminuir a intensidade de sua agenda. Há também uma mudança de perspectiva: agora menos centrada no plano material e mais próxima à espiritualidade. A turnê TEMPO REI será a experiência de celebrar a ampla obra musical do cantor e compositor baiano, trilha sonora que está enraizada na cultura do país, além de estar presente no DNA de todo brasileiro.

O princípio de Gilberto Gil na música foi com o acordeão (inspirado por Luiz Gonzaga), nos anos 1950. E sua sonoridade foi se moldando no passo em que outras referências chegaram ao seu alcance. De João Gilberto e da bossa nova a  Dorival Caymmi; até que ele se conectasse com o violão – instrumento que abriga as harmonias particulares de sua obra até hoje. Com o passar das décadas, ficou evidente uma unidade muito preciosa no catálogo fonográfico de Gil, com canções que sempre retrataram o país, e uma musicalidade moldada por formas rítmicas e melódicas muito pessoais.

O desafio da última turnê TEMPO REI será, justamente, o de condensar esse tesouro nacional e levá-lo para o palco, enaltecendo o cancioneiro e os vários Gilbertos que conhecemos: o cantor e compositor; o tropicalista que foi preso pela ditadura militar e se exilou em Londres; o Ministro da Cultura; o imortal da Academia Brasileira de Letras; o Doutor Honoris Causa pela Berklee College of Music, em Boston (EUA);  o que detém o título de “doutor honoris causa” da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); e o patriarca de uma família musical.

“Foram vários os elementos que ponderei para chegar na decisão da realização de uma última turnê. Houve reflexão sobre este mercado e também sobre a exigência física necessária para esses grandes shows. Quero continuar fazendo música em outro ritmo, mas, antes, teremos essa celebração bonita junto do público e da família. Transformai as velhas formas do viver”, afirma Gilberto Gil. 

Com direção artística de Rafael Dragaud, direção musical de Bem Gil e José Gil e acompanhado por uma mega banda composta por Bem Gil (guitarra/baixo), José Gil (bateria), João Gil (guitarra/baixo), Nara Gil (voz), Mariá Pinkusfeld (voz), Diogo Gomes (sopro), Thiago Oliveira (sopro), Marlon Sette (sopro), Danilo Andrade (teclado), Leonardo Reis (percussão), Gustavo Di Dalva (percussão), Mestrinho (sanfona) e ainda um quarteto de cordas, Gilberto Gil fará uma apresentação que celebrará de forma imersiva e sensorial a entidade mais intrigante da experiência humana: o TEMPO. Lembrando que, para Gil, o tempo é simplesmente o AGORA. E esse é o convite e a proposta do artista: embaralhar as cartas de sua própria história e viver junto com seu público um espetáculo que o Brasil e o mundo irão guardar para sempre na memória.

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